Primeiro fomos conhecer o varejo da Tramontina, tão
falado pelas agências de turismo (faz parte de vários pacotes). Fica na
cidade de Carlos Barbosa, a uns 20 km de Bento Gonçalves pela RS 470. Bom, meu pai que é
contumaz consumidor, e vive pesquisando preços de panelas e quetais, não achou
que os preços valessem a pena. Preciso testemunhar que vi ônibus chegando com
senhoras da terceira idade animadíssimas que pegaram cestinhas crentes que iam
enchê-las, e pouco a pouco as vi largando as cestas nos cantos. A menos que
haja alguma promoção especial, não vale muito a pena.
Área externa da Vinícola Garibaldi
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Entrada da Vinícola Chandon
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Em seguida fomos conhecer a Chandon, na saída da
cidade, já na estrada rumo a Bento Gonçalves. Aqui sim, verifica-se o
profissionalismo em tudo. As instalações são de primeira linha, as visitas são
gratuitas e incluem degustação de todos os espumantes produzidos pela empresa
(6 tipos, desde o mais suave até o brut). A visita à produção é rápida mas
bastante instrutiva. Os espumantes são feitos pelo método charmat, e é possível
ver a fermentação em um dos toneis de aço. Veja neste link todos os detalhes para fazer sua visita.
A belíssima área externa da Vinícola Chandon
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Já próximo à entrada principal de Bento
Gonçalves fica o Vale dos Vinhedos (RS 440, com placas de indicação na
estrada). Boa parte das vinícolas para visitação fica ao longo desta rota, mas
também estão localizados aí restaurantes, lojas de artesanatos e outras
distrações. Veja neste link os roteiros do Vale dos Vinhedos; clique
em Mapa Interativo para visualizar todas as atrações.
Aproveitamos que estávamos de carro para ir até uma
das mais ‘distantes’, a Biscotteria Itallini. Não
tenho fotos, pois é apenas uma salinha de atendimento ao lado dos fornos em que
deliciosos biscoitos são assados. Mas as meninas são super simpáticas e
oferecem amostras de todos para que você experimente e decida quais quer.
Atores contam a epopeia dos italianos que imigraram para a região |
Por fim, já de volta à cidade de Bento, fomos na tão
falada Epopeia Italiana. Chamado pelos organizadores de “Parque
Temático”, é um cenário que simula o percurso dos italianos que imigraram para
a região, desde sua vida na Itália, a partida para o Brasil, a chegada ao lugar
inóspito, o trabalho na lavoura... tudo isto narrado e encenado por atores,
para que os visitantes ‘revivam’ este momento histórico. Ao final do percurso,
em uma sala em que há uma interessante exposição de lindos acordeões
centenários, os visitantes recebem uma tacinha de vinho (ou suco de uva) e
biscoitos típicos italianos. É interessante, mas dá pra
passar sem.
Degustação de polenta ao final da visita
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